Era uma das grandes curiosidades para este jogo, saber como iria abordar ofensivamente o Chelsea a partida, tendo em conta que teria de recuperar uma desvantagem de dois golos. O post é sobre a sua construção, no entanto, começo por abordar a estratégia defensiva do PSG. Blanc baixou bastante a linha defensiva com risco zero no controlo da profundidade. Três médios-centro também baixos a tentar controlar o corredor central e Cavani junto ao duplo pivô contrário. Destaque para o facto dos três jogadores do meio-campo entrarem com alguma frequência em perseguição ao adversário mais próximo, o que juntamente com a sua linha defensiva baixa e a profundidade que os homens sem bola do Chelsea tendiam a conferir para o espaço entre linhas, fez com que ficassem em posições baixas.
Do lado do Chelsea constantes mudanças de corredor. Nota a mobilidade e na zona do duplo pivô (de frente para o bloco adversário), nomeadamente para o facto de William constantemente aparecer nessa zona. Schurrle e Óscar também apareceram mas já em fases adiantadas dos lances, após a bola rodar da direita para a esquerda. Os movimentos do brasileiro, fizeram com que David Luiz e Lampard (mais frequente) se adiantassem com frequência para o espaço entre linhas ainda que não conseguissem receber bola. Esta foi talvez uma das maiores dificuldades do Chelsea, a equipa esteve pouco tempo (e poucas vezes) no interior do bloco do PSG, nomeadamente entre linhas. Quando não recuavam Schurrle e Óscar estavam nesse espaço mas os jogadores do Chelsea distantes entre si e adiantados, conseguiam arrastar a linha média francesa para zonas recuadas, isto permitiu a centrais e a quem estava fora do bloco na zona central (maioritariamente David Luiz) algum espaço para conduzir bola. Aliás, quando o alemão ou o criativo brasileiro recuaram após a equipa ter bola durante algum tempo foi quando o Chelsea conseguiu ganhar metros e chegar ao último terço contrário. Não obstante, foi notória a dificuldade londrina em criar dúvida à linha média contrária, nomeadamente através de movimentos dos seus jogadores contrários à circulação de bola
Chamada de atenção para os movimentos sem bola do duplo pivô londrino. Quando bola no corredor lateral aproximavam primeiro, davam profundidade depois arrastando adversário com centrais a receberem bola com espaço para mudar de corredor. No meio, tentavam atrair marcação, após fazerem passe adiantavam-se mas como foi escrito acima tinham dificuldade em receber entre linhas, acabando quase sempre por voltar a recuar
Nota final para os laterais ingleses. É verdade que estiveram quase sempre adiantados, mas talvez seja um aspecto a rever o seu timming de entrada no último terço, quando há espaço livre e são a única referência à largura. Nomeadamente na parte final da 1ª parte quando Schurrle e Óscar recua
Chamada de atenção para os movimentos sem bola do duplo pivô londrino. Quando bola no corredor lateral aproximavam primeiro, davam profundidade depois arrastando adversário com centrais a receberem bola com espaço para mudar de corredor. No meio, tentavam atrair marcação, após fazerem passe adiantavam-se mas como foi escrito acima tinham dificuldade em receber entre linhas, acabando quase sempre por voltar a recuar
Nota final para os laterais ingleses. É verdade que estiveram quase sempre adiantados, mas talvez seja um aspecto a rever o seu timming de entrada no último terço, quando há espaço livre e são a única referência à largura. Nomeadamente na parte final da 1ª parte quando Schurrle e Óscar recua
Sem comentários:
Enviar um comentário