No final da partida Mourinho disse que o Chelsea na parte final optou por jogar directo entre outros motivos porque "o PSG não está habituado a esse tipo de jogo".
Efectivamente, quando o Chelsea passou a jogar longo acabou por causar dificuldades aos franceses que nem sempre mostraram estar preparados para este tipo de abordagem. Desde logo, a incapacidade do PSG em pressionar centrais e pivô do Chelsea, na primeira fase construção, ainda que fosse garantindo alguma presença numérica permitindo que o passe longo fosse realizado nas melhores condições (mérito também para os "blues" que souberam tirar partido da mobilidade que apresentam nesse momento para libertar o portador da bola da pressão). Por outro lado, o posicionamento da linha defensiva. À excepção da fase final do jogo, muito larga distância entre os seus elementos e bastante recuada, permitiu ao adversário ganhar constantemente as segundas bolas.
O Chelsea mostrou-se preparado para este tipo de jogo, tendo Demba Ba como referência maior. Com os jogadores da frente a conferirem bastante profundidade, não só foram geralmente mais fortes nas 2ªs bolas, como proporcionaram ao portador da bola menor pressão.
Por fim a estratégia de Blanc espelhada no lance do golo decisivo, onde existiram 3 lançamentos longos para a área num curto espaço de tempo. O PSG defendia com 3 homens mais adiantados (Cabaye à direita, Pastore no meio e Cavani fechava à esquerda) com Marquinhos e Motta à frente da defesa. Os 3 da frente encontravam-se mais adiantados que a restante equipa. Pastore muito passivo e com maior postura de médio ofensivo que de avançado, permitiu aos centrais os lançamentos longos e Cavani quando teve de fechar ao meio viu-se fixado pelo posicionamento à largura de Ivanovic. Marquinhos e Motta negligenciaram o espaço à frente da defsa. Pese embora, o bom alinhamento da linha defensiva, o PSG não conseguiu impedir a "asfixia" final que resultou no golo
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