No post anterior, na análise efectuada ao Bayern de Munique, havia sido referido, tal como seria de esperar, a importância que Guardiola dá a este momento, e como a sua equipa tenta recuperar o mais rapidamente possível a bola. Esta opção comporta riscos (tal como recolher a um bloco baixo também), mas será interessante perceber como o Dortmund conseguiu sair de pressão e causar desequilíbrio.
Robben perde a bola e o Bayern está equilibrado, tal como é habitual o meio-campo, desta vez juntamente com Alaba, adianta-se para pressionar e tentar voltar ao ataque rapidamente. Thiago (o pivô) dada a proximidade de Kroos e Muller não se adianta imediatamente, mas posteriormente impede, numa primeira fase, o passe para o jogador mais próximo entre linhas . O Bayern de Munique há-de ganhar muitas bolas no meio-campo adversário com esta estratégia, sendo que, daqui resultarão lances perigosos tal como foi possível ver nos vários amigáveis disputados. Mas há também o reverso da moeda. Mais, os campeões europeus já mostraram que com Thiago a pivô tão adiantado, tal como o lateral do lado da bola, será a linha defensiva (nestes casos de 3 elementos) a bascular bastante para compensar esse espaço. No entanto, ainda que com a intenção de recuperar a bola em zonas altas, o Bayern permitiu o passe entre linhas que deixou o seu meio-campo para trás. Posteriormente não foi capaz de impedir a mudança de corredor, com a bola a entrar no meio em Gundogan.
Depois aquilo que também já foi escrito no post anterior. Os médios do Bayern quando a bola entra no seu meio-campo ainda têm alguma dificuldade em reagir e recuar, sendo este o motivo que levou a que no momento do remate de Gundogan se encontrassem atrás da linha da bola 5 jogadores, com Kroos, por exemplo, bastante adiantado. Mérito do Dortmund que soube arrastar no último terço a linha defensiva do Bayen Munique para Gundogan ter espaço para fazer o remate
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