O que têm em comum os três golos do Brasil na final de Domingo? A ausência de Xavi e Iniesta da fase final dos lances, em situações que os quatro elementos da linha defensiva (mais Busquets, e no primeiro golo, Mata) se viram sozinhos (e consequentemente expostos) perante o ataque brasileiro.
É algo que também foi sendo possível observar no Barcelona. Quando a bola chega ao último terço defensivo, os jogadores do meio-campo espanhol têm dificuldade em recuar, e não ficam próximos da linha defensiva, ficando literalmente "a ver jogar".
No primeiro golo brasileiro, e após passe longo de David Luíz para Hulk, e mesmo quando Sérgio Ramos e Busquets bascularam para o corredor lateral, criando superioridade numérica, Xavi não recuou para ficar próximo dos elementos mais recuados da linha defensiva, proporcionando uma situação de 2x2 na área. Já no 2º e 3º golo, os dois médios não ajudaram a linha defensiva quando foi realizado o passe vertical para o espaço entre linhas.
A inclusão de Xabi Alonso no onze titular espanhol foi bastante discutida no Mundial de 2010, pois o duplo-pivô espanhol não replicava, em termos de estrutura, aquilo que era o Barcelona. Com dois jogadores à frente da defesa, e apesar da superioridade evidenciada, a Espanha não chegava tantas vezes à área contrária, como se poderia esperar. No entanto, foi visível a importância do jogador madrileno nesta selecção estando ausente. Uma equipa dominadora como a Espanha, faz da forte reacção à perda da bola uma arma poderosa, e com uma linha defensiva não muito alta, que permite jogar entre si, e a linha média, é importante que não só Busquets preencha esse espaço
Diogo, Boas, troca de links?
ResponderEliminarAbraço
PS: Essa coisa do captcha para comentar é uma treta, melhor seria tirares isso
Olá. Regra geral, não é realizada troca de links. Periodicamente são adicionados alguns blogs/sites.
ResponderEliminarObrigado pela dica do captcha, não fazia ideia que tinha essa "protecção", penso já estar removida.
Abraço