sexta-feira, 31 de maio de 2013

Borussia Dortmund vs Bayern Munique - Controlo da Profundidade e 2ªs Bolas





Na final da Liga dos Campeões, foi visível durante vários períodos, a estratégia do Dortmund em forçar o jogo directo do Bayern, ao condicionar a sua 1ª fase de construção. Com os dois jogadores mais adiantados, Lewandowsi e Reus a impedir que os médios-centro do Bayern recebessem bola em zonas adiantadas, e a linha média dentro do meio-campo contrário, com os extremos a sair à pressão sempre que um lateral recebia bola, conseguiram impedir o jogo curto do adversário.

Neste cenário, assume especial importância quer a 2ª bola, após a 1ªa disputa fruto do jogo directo, quer o controlo do espaço nas costas da linha defensiva do Borussia Dortmund, assim como o consequente espaço entre linhas.

Na 1ª parte, o Dortmund quase sempre mais incisivo na 2ª bola, e a linha defensiva foi controlando o espaço nas suas costas, recuando ou não, tendo em conta quer o espaço que o jogador que efectuava o passe longo tinha (mais espaço, equipa recuava) quer o local onde o passe fosse realizado (mais perto da sua baliza, maior o recuo). Não obstante, o essencial para o sucesso desta estratégia na 1ª parte, foi a enorme disponibilidade dos médios centrais, Gundogan e Bender, para recuar assim que o Bayern jogava longo, sendo elementos preponderantes na conquista da 2ª bola.

Na 2ª parte, não só o Bayern apareceu melhor preparado para esta circunstância, bem como os médios do Dortmund foram incapazes de manter a mesma consistência do primeiro tempo. Foram várias as situações em que o Dortmund se expôs e passou a defender com 4, ou 5 jogadores, perdendo com maior frequência a bola neste tipo de situações. É assim que surgem os dois golos que dão o título de campeão europeu ao Bayern de Muniqu

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