Entre as várias questões tácticas que surgiram no último derby, o espaço entre a linha defensiva e média de ambas as equipas assumiu algum destaque, quanto mais não fosse porque este na origem de ambos os golos na partida.
Referência para a diferença na hora de tentar rentabilizar esse espaço. O Sporting conseguiu desequilíbrios principalmente quando procurou Montero quando o colombiano saia do "radar" dos centrais encarnados, no momento em que Matic e Enzo Perez se adiantavam tentando pressionar mais próximos dos alas e avançados.
Por outro lado o Benfica, atraiu o homem mais recuado do meio-campo sportinguista, William Carvalho, para zona adiantadas, muitas vezes na mesma linha de Adrien, jogando nas suas costas, nomeadamente através das diagonais interiores de Gaitan.
Nota para o posicionamento de ambas as linhas defensivas. Para o controlo deste tipo de situação, foi fundamental que os laterais não se encontrassem muitas vezes adiantados permitindo controlar a largura e com 4 jogadores, o que permitiu temporizar as acções dos ataques adversários. Perante a exposição a que foram sujeitas as linhas defensivas optaram por ir recuando, acabando encostadas à sua grande área. Aliás, foi também o recuo dos homens mais recuados de Benfica e Sporting, mesmo em zonas mais precoces da construção contrária, que permitiu o espaço entre sectores
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