No segundo golo de Portugal, é visível, em mais que um momento, a referência individual na marcação, dos jogadores nigerianos. Com a bola em André Gomes, Ajagun acompanha Ricardo Alves, quando este vai do meio para uma posição mais interior. Isto permite a Bruma receber bola. Ao contrário daquilo que por vezes é defendido, contra este tipo de abordagem, os jogadores portugueses não se afastaram procurando tirar proveito da natural ausência de coberturas defensivas (e potenciar condução de bola) para desequilibrar a Nigéria. Pelo contrário, num primeiro momento, houve aproximação de João Mário e recuo de Aladje para tocar bola. Quando a bola voltou a Bruma após um primeiro toque do avançado português, este tinha mais espaço para definir, e melhores condições para entrar no corredor central, até porque, Alves havia novamente arrastado o seu marcador directo.
A equipa portuguesa ao aproximar-se constantemente do local onde se encontrava a bola, e a jogar a um/dois toques, fez com que fosse possível aos jogadores, aproveitarem o espaço livre deixado pelo colega que ao mover-se arrastou adversário
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