É um assunto a que possivelmente voltarei durante a Taça das Confederações. O Uruguai, tem nos seus homens da frente, Forlan, Cavani e Suarez, a sua principal força. Tavarez preparou uma equipa especialmente talhada para o contra-ataque, capaz de aproveitar a qualidade individual, nomeadamente a mobilidade, dos seus avançados. Assim é frequente contra equipas inferiores ou similares aos uruguaios, ver os sul-americanos defender com sete, oito jogadores recuados, com dois ou três homens mais adiantados preparados para o momento de recuperação da bola.
Esta estratégia, permite ter um jogador que se movimente no meio da sub-estrutura adversária (normalmente entre médio defensivo e centrais) e dois jogadores capazes de explorar os corredores laterais. No caso uruguaio, e ontem foi visível, permitiu criar dúvida à defesa nigeriana no controlo da largura, e consequente capacidade de mudar corredor.
No caso, do segundo golo uruguaio, e no momento, em que recupera a bola somente Suarez está à frente da linha da bola. No entanto, Cavani e Forlan estão bastante próximos, e assim que o primeiro recebe a bola avançam. A Nigéria, bastante exposta, no momento em que perde a bola tem somente 3 jogadores atrás da linha da bola mais Musa (quem a perdeu) para pressionar. Suarez, consegue fixar um adversário com a sua condução, e mudar o corredor de jogo, deixando fora do lance os defesas africanos, e com o passe de Cavani, Forlán teve as melhores condições para finalizar
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