O jogo foi realizado em Fevereiro, mas vale a pena observar a forma como o Hamburgo atacou, e nomeadamente como tentou entrar no bloco defensivo do Eintracht Frankfurt.
O Hamburgo, em 4x4x2 losango, colocou sempre, e desde fases bastantes precoces da construção bastantes jogadores, no corredor central, entre a linha defensiva e média do Eintracht de Frankfurt, que sem bola apresentou-se em 4x4x2, com os avançados a tentarem impedir o jogo nas suas costas, no corredor central.
É praticamente unânime, a importância que a exploração do espaço entre as linhas média e defensiva tem no desenvolvimento, e definição de um jogo. E bem. No entanto, o Hamburgo acabou por exacerbar a sua presença neste espaço dificultando a fluidez da sua circulação de bola.
Com saídas curtas, a equipa da casa fazia baixar o pivô (Badelj) para próximo dos centrais, ainda dentro do seu meio campo, com os laterais projectados, e os restantes 3 médios, mais os dois avançados entre linhas ou a ameaçar explorar profundidade. O interessante, é que apesar (ou devido a) de ter tanta gente entre sectores, o Hamburgo raramente fez a bola passar por esse espaço. Com somente 3 jogadores de frente para a linha média contrária (na maior parte das situações), foi relativamente fácil ao Frankfurt evitar o jogo entre sectores.
Poder-se-à argumentar, que, por vezes a excessiva profundidade concedida pelos médios do Hamburgo, poderia resultar num recuo do Frankfurt, acabando o portador da bola por ter mais espaço para progredir. Sendo verdade, com 5 jogadores permanentemente nesse espaço, o Hamburgo não conseguiu colocar dúvida ao adversário, sendo por isso complicado desequilibrar o adversário.
Mesmo quando a bola entrou no espaço entre sectores, foi difícil continuar a circulação de bola. Com os laterais projectados, e muitas vezes, 4 jogadores entre linhas praticamente alinhados entre si, o portador da bola receber-la de costas para a baliza adversária, não tinha apoios próximos
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